Evanildo Bechara, em sua Moderna Gramática Portuguesa, aborda o uso da vírgula antes da conjunção “e”. Vamos ver os casos em que ela é aplicada:
1. Quando o sujeito da oração é diferente daquele dito anteriormente:
Usamos a vírgula para conectar duas orações coordenadas com sujeitos diferentes. Por exemplo: “Rosana não gostava de sol, e sua irmã não gostava de chuva.” Aqui, temos duas orações com sujeitos distintos.
No entanto, se tivermos o mesmo sujeito nas duas orações, não usamos a vírgula:
“Rosana gostava de sol e de chuva” (aqui, só temos um sujeito da ação: Rosana).
2. Quando o “e” indica oposição e contraste:
Se o “e” for utilizado com sentido adversativo (substituível por conjunções como “mas”, “porém”, “contudo”, etc.), usamos a vírgula.
Exemplo:
“Flávia estava muito cansada, e continuou trabalhando.”
3. Quando o “e” sofre repetição no início de cada oração:
Nesse caso, o “e” é repetido como um recurso estilístico chamado de polissíndeto.
Exemplo:
“Naquela tarde, Mariana cantava, e dançava, e sorria.”
4. Quando temos uma informação intercalada na frase:
Utilizamos a vírgula antes do “e” quando ele é precedido de uma intercalação.
Lembre-se de que, em enumerações de elementos na oração, não usamos a vírgula antes do “e”.
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